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Melhores Trabalhos do I CIGEPS

ANÁLISE DA DINÂMICA DELIBERATIVA DE CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DA REGIÃO CENTRAL DO BRASIL

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Luciana Melo de Moura - melo310577@gmail.com

Helena Eri Shimizu - shimizu@unb.br

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Resumo

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Objetivo: avaliar os conselhos municipais de saúde da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno quanto à dinâmica deliberativa. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu por meio dos documentos de oito conselhos municipais de saúde selecionados, do diário de campo fruto da observação participante das reuniões ordinárias e extraordinárias, bem como das entrevistas em profundidade com os presidentes dos conselhos municipais, cujo tema versou sobre a participação social. Os dados coletados foram organizados e submetidos a análise de conteúdo. Resultados: a síntese dos resultados prediz a existência de uma dinâmica deliberativa nos conselhos municipais de saúde estudados.  Contribuições: demonstrou-se que os conselhos municipais estudados têm potencial deliberativo e que podem contribuir para produzir políticas de saúde que atendem aos interesses de atores políticos. 

Descritores: Conselhos de Saúde; Deliberações; Democracia; Participação Social 

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FORMAÇÃO DE GESTORES EM SAÚDE NA TEMÁTICA DAS DROGAS NOS SERVIÇOS INTERSETORIAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Maria Nazareth Malcher Silva - malchersilva@unb.br

 Dra. Lana Montezano - lanaconsult@gmail.com

 Dra. Andréa Donatti Gallassi - andrea.gallassi@gmail.com

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Resumo

 

O uso abusivo de drogas é uma realidade nos diversos serviços intersetoriais. O objetivo foi de relatar a experiência entre governo e universidade na formação sobre a temática das drogas com gestores da rede intersetorial, com uso de diferentes estratégias sobre o cotidiano da gestão em saúde. Trata-se de estudo de caso sobre o curso de formação realizado pelo Centro de Referência sobre Drogas e Vulnerabilidades Associadas de uma Universidade Pública Federal sobre a temática das drogas, com gestores da rede intersetorial. Como resultado descreveu o curso em diferentes eixos, incluindo um específico sobre gestão em saúde, como uma ação inovadora e diferenciada aos gestores. As estratégias focadas no contexto dos serviços, na aprendizagem baseada em problemas, com abordagem atitudinal foram avaliadas positivamente pelos participantes. A formação possibilitou descrever desafios enfrentados pelos gestores e as melhorias no cotidiano à efetividade no cuidado das políticas públicas intersetoriais que lidam com esta problemática.

Palavras-chave: gestão em saúde, aprendizagem, álcool e outras drogas. 

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EFICIÊNCIA NA SAÚDE PÚBLICA E ECONOMIAS DE ESCALA: ESTADOS DA REGIÃO CENTRO-OESTE

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Bruno Henrique Souza de Andrade - bhsandrade@gmail.com

Carla Regina Klein - carla.klein@ifb.edu.br

Marcelo Driemeyer Wilbert - marcelodw@unb.br​

Resumo

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Em uma situação de dificuldades fiscais no período recente, há a demanda pela ampliação da oferta de serviços de saúde pública e, ao mesmo tempo, o questionamento quanto à eficiência e economia de escala na saúde pública. Este trabalho tem o objetivo de analisar a eficiência da saúde pública nos estados da região Centro-Oeste e discutir os resultados abordando a questão das economias de escala. Dados quanto à infraestrutura física e de recursos humanos são confrontados aos dados das quantidades de internações e consultas, dando origem a um índice de eficiência no atendimento por meio da análise envoltória de dados. Em seguida, é feita uma discussão dos resultados de eficiência em relação a um indicador de escala, número de leitos por hospital. A presente pesquisa encontra uma relação entre eficiência de atendimento e a escala da infraestrutura de saúde pública, no sentido de que os estados com menor quantidade de leitos por hospital também são aqueles com menor eficiência no atendimento.

Palavras-chave: Saúde Pública, Eficiência, Economia de Escala, Região Centro-Oeste


OSTEOPOROSE: ESTUDO SOBRE O GASTO COM MEDICAMENTOS SOB A PERSPECTIVA DO PACIENTE NO BRASIL.

Fabiola Sulpino Vieira - fabiolasulpino@uol.com.br

Andre Nunes - andrenunes@unb.br

Eliana Maria Dias Santiago - santiago.eliana@gmail.com

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Resumo

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Osteoporose doença óssea metabólica importante, constitui principal causa de fraturas por fragilidade esquelética e um dos principais problemas mundiais de saúde pública devido às repercussões individuais (mortalidade, morbidade, incapacidade funcional) e sociais (diminuição da força de trabalho, aumento do risco de institucionalização, ônus econômico) que provoca. No Brasil, mesmo com a proteção do Sistema Único de Saúde a população ainda incorre em gastos elevados com medicamentos. O objetivo do trabalho foi estimar o gasto com tratamento da osteoporose sob a perspectiva do paciente e discutir a relevância do médico conhecer suas condições financeiras antes da prescrição de medicamentos. Foi realizado um estudo descritivo e transversal sobre os preços máximos de venda ao consumidor dos medicamentos usados no tratamento da osteoporose oriundos da Lista de Preços da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Os resultados da pesquisa apontam gastos médios anuais, dependendo do medicamento prescrito, para a primeira linha de tratamento fica entre R$ 2.523,38 a R$ 3.152,56. Na segunda linha de tratamento fica entre R$ 6.687,67 e R$ 6.783,51. Com medicamentos não incorporados no SUS fica entre R$ 15.384,40 e R$ 16.445,39. Concluiu-se que existem diferenças significativas nos preços dos medicamentos e que quando há disponibilidade do medicamento genérico ou similar ocorre redução importante dos gastos com o tratamento.

Palavras-chave: Osteoporose, Gastos em Saúde, Medicamentos, Assistência Farmacêutica

 

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA NO DISTRITO FEDERAL

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Flávia Santana - flavia.slima01@gmail.com

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Resumo  â€‹

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Neste trabalho é apresentada uma descrição e avaliação dos diagnósticos de raiva realizados na DIVAL/DF, a fim de subsidiar medidas de prevenção e controle da doença. Foi utilizado o banco de dados do Laboratório de Diagnóstico de Raiva, com registros dos anos de 2012 a 2017, e as Fichas de Identificação Animal. Dos 6.421 diagnósticos realizados, 27 foram positivos, sendo 14 do DF, acometendo animais de produção e morcegos. Foram analisadas 54 Fichas de Identificação dos cães e gatos diagnosticados em 2017. 70,2% dos animais foram considerados como tendo histórico de vínculo suficiente para justificar o diagnóstico de raiva. Pode-se concluir que na vigilância e controle da raiva deve ser levada em consideração o maior papel dos morcegos como transmissores. Os diagnósticos em cães e gatos devem ser feitos somente quando há realmente suspeita clínica e epidemiológica, e estratégias como o envio de 0,2% da população canina para diagnóstico de raiva, para vigilância epidemiológica, devem ser revistas. É essencial que haja maior reconhecimento por parte da população e dos órgãos governamentais quanto a importância dos serviços de vigilância ambiental para a saúde pública do DF, e que haja sempre investimentos e revisões de normativas para efetivar e aprimorar esses serviços.

Palavras-chave: Raiva, Zoonoses, Diagnóstico, Saúde Pública, Vigilância Epidemiológica

 


GESTÃO DE RISCOS À SAÚDE DO TRABALHADOR: UMA ABORDAGEM PROBLEMATIZADORA NA FORMAÇÃO EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE

 

Tamíris Augusto Marinho - enfermeiratamiris@gmail.com

 Patrícia Silva Nunes - patricia.nunes@ifg.edu.br

 Rodrigo Faria Dornelas - rodrigodornelas11@hotmail.com

 Joaquim Pedro Ribeiro Vasconcelos - vasconcelosjpr@gmail.com

 

Resumo

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Objetivo: descrever a experiência de formação prática em saúde do trabalhador vivenciada por discentes do curso vigilância em saúde de uma instituição federal de ensino, a partir da metodologia problematizadora. Método: relato de experiência sobre atividade proposta pela disciplina vigilância em saúde do trabalhador, utilizando as etapas do Arco de Maguerez no processo formativo. Resultados: na análise situacional da realidade, os pontos chaves que mais chamaram atenção foram: percentual de trabalhadores submetidos à pressão psicológica, atividades desgastantes, baixo índice de atividades físicas regulares, sobrepeso, hábitos alimentares pouco saudáveis e baixa adesão às atividades preventivas. Os dados foram discutidos com amparo da literatura, e procedeu-se o levantamento de hipóteses de intervenção. Por fim propuseram um conjunto de ações a serem implementadas entre elas: a sensibilização dos trabalhadores, debate ampliado com a comunidade acadêmica, discussão do contexto de mudanças trabalhistas e por último o envio dos relatórios produzidos à gestão. Contribuições: a metodologia ativa como ferramenta de formação pode auxiliar na construção do conhecimento de maneira reflexiva, proativa e crítica, ampliando o olhar do profissional sobre os determinantes sociais em saúde, bem como a rediscussão do papel da gestão de riscos como elemento essencial para prevenção e promoção da saúde do trabalhador. 

Palavras-chave: Determinantes Sociais da Saúde, Vigilância em Saúde Pública, Gestão de Riscos, Saúde do Trabalhador.

 

MUDANÇA ORGANIZACIONAL: AVALIAÇÃO DO APOIO E DA RESISTÊNCIA QUANTO À IMPLANTAÇÃO DO VOLUNTÁRIO ORGANIZADO EM SAÚDE

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Thaís Branquinho Oliveira Fragelli - thaisbranquinho@hotmail.com

 Cristian da Cruz Silva - cvol.saudedf@gmail.com

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Resumo

 

Mudanças são inerentes ao contexto organizacional e podem causar o apoio ou a resistência por parte dos servidores. Objetivo: Avaliar o apoio e a resistência quanto à implantação do voluntariado organizado na Secretaria de Saúde do Distrito Federal na percepção dos coordenadores. Método: Participaram da pesquisa 16 coordenadores que responderam a Escala de Respostas Comportamentais à Mudança Organizacional e um questionário com questões subjetivas construído para o presente estudo. A análise dos dados foi realizada em duas etapas: 1) análise quantitativa pelo teste de Wilcoxon e 2) análise qualitativa, por meio da análise de conteúdo. Resultados: Na análise quantitativa, não foi observada diferença significativa entre as dimensões de apoio e resistência. Na análise qualitativa, observou-se que houve uma pequena resistência por parte dos diretores das unidades, chefias e servidores. Conclusão: A implantação é recente e não apresenta grandes resistências. No entanto, alguns aspectos apontados podem sem melhorados para o sucesso da mudança como, por exemplo, uma melhor comunicação.

Palavras-chave: mudança organizacional, voluntariado, gestão em saúde, saúde.

 

EFICÁCIA DO PROGRAMA DOSE CERTA NA DISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS PARA IDOSOS NO GRANDE ABC PAULISTA

 

Sérgio Ricardo Gaspar - sergio.gaspar@usp.br

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Resumo

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A região do Grande ABC Paulista é conhecida pelas especificidades socioespaciais, em que se sobressaem questões em saúde associadas à população idosa, que afetam as políticas públicas de saúde. Nesse sentido, este estudo visa avaliar a eficácia do programa de assistência farmacêutica do Governo do Estado de São Paulo denominado Dose Certa. Para este propósito, o estudo se limitou a duas patologias com incidência e prevalência associadas a populações idosas (constituídas pelas pessoas com idade igual ou superior a 65 anos), a hipertensão arterial sistêmica e a artrite reumatoide. Uma vez escolhida a pesquisa do tipo exploratória, com variáveis quantitativas obtidas por meio de surveys, e analisados os dados dos usuários do programa Dose Certa com base no método estatístico descritivo, aplicando-se teste não-paramétrico a variáveis não probabilísticas colhidas por meio de questionários aplicados a 406 usuários do Programa Dose Certa. O resultado da pesquisa evidenciou que, nos municípios de Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul, o Programa Dose Certa atende parcialmente ao quesito sobre a disponibilização dos medicamentos; no tocante à assistência farmacêutica entendida como prestação de serviço e foi avaliada como satisfatória pelos usuários dos municípios analisados. 

Palavras-chave: Assistência farmacêutica. Grande ABC. Idoso. Programa Dose Certa.

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QUALIDADE DO GASTO E DESTINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA À SAÚDE: UMA ANÁLISE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM MUNICÍPIOS BRASILEIROS


Jáder Cabral de Almeida - jadercabral@hotmail.com

Rodrigo de Souza Gonçalves - rgoncalves@unb.br

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Resumo

 

Este artigo por objetivo analisar se os municípios brasileiros que apresentam maiores indicadores de qualidade do gasto público em atenção primária são também aqueles que destinam maiores recursos orçamentários em saúde, no período de 2008 a 2013. A partir de uma amostra probabilística, foram analisados 562 municípios brasileiros e estratificados em 5 grupos conforme Viana (2014). Os municípios foram analisados a partir do índice de qualidade do gasto público (IQGP) proposto por Brunet, Bertê e Borges (2007) e contrastado com o gasto per capita total na área de saúde (DSPC) e em atenção primária(DAPS). Os resultados apontam que há uma tendência de obtenção de melhores indicadores à medida que se tem um maior investimento em saúde (DSPC) e em atenção primária (DAPS). Contudo, ao escrutinar a tendência dos resultados por grupos entre os quartis, é possível afirmar que à medida que há uma quantidade mínima de recursos ainda que em ambientes de baixo desenvolvimento econômico e de oferta de serviços de saúde (grupo 1) é possível obter bons indicadores de qualidade do gasto público (combinação entre alocação de recursos de indicadores em atenção primária), isto é, maior alocação de recursos não é garantia de melhores indicadores em atenção primária.

Descritores: Qualidade do gasto público. Atenção primária. Orçamento Público. Gasto em saúde.

 

GASTOS E INFRAESTRUTURA BÁSICA DE SAÚDE EM MUNICÍPIOS DO CENTRO-OESTE DO BRASIL: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

 

Helder Kiyoshi Kashiwakura – hkiyoshi@yahoo.com.br

Andrea de Oliveira Gonçalves - andreaegoncalves@gmail.com

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Resumo

 

Este artigo caracteriza a composição da infraestrutura e sua relação com a alocação de recursos financeiros na atenção básica (AB) nos municípios da Região Centro-Oeste. Para obtenção dos resultados foi realizada análise de correspondência e regressão linear múltipla entre variáveis de gastos e de infraestrutura, de modo a identificar relações entre as variáveis de despesas com a tipologia das unidades básicas de saúde (UBS). Para a tipologia foram utilizados dados do Programa Nacional para Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). A grande maioria das UBS está classificada na tipologia regular. Confirma-se que municípios que alocam mais recursos per capita em saúde possuem de maneira geral melhor infraestrutura. As despesas federais com atenção básica confirmam que a maior dependência de recursos de outras esferas de governo leva à menor eficiência na provisão de serviços na AB. Por fim, pode se observar que de maneira geral as variáveis de despesas estão relacionadas positivamente com a tipologia das UBS.

Descritores: Atenção Primária à Saúde; Gastos em Saúde; Infraestrutura Sanitária.

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